Afinal qual é o tamanho normal do pênis?
O pênis sempre teve grande importância na cultura masculina em todas as épocas da Humanidade. O tamanho do pênis atesta ao seu dono a sua força, a sua capacidade erétil e o vigor da sua masculinidade. É comum atendermos pacientes preocupados e ansiosos com o tamanho do seu pênis, seja por questões puramente estéticas e pessoais, seja devido a comentários de outras pessoas. Também é muito comum atendermos mães e pais preocupados o tamanho do pênis de seus filhos pequenos.
Apesar de muitos médicos e Sociedades médicas consideraram que a preocupação com o tamanho do pênis é fruto da insegurança desses pacientes, acreditamos que essa questão é importante para os que sofrem com ela e que deve ser analisada com o máximo de cuidado. Mesmo os pacientes que têm um pênis de tamanho normal, devem ser ouvidos com carinho e respeito e não serem simplesmente despachados com a frase “procura um psicólogo que isso é um problema da sua cabeça”.
Uma vez, ao terminar uma palestra num congresso médico de urologia, perguntei para a platéia formada por médicos, urologistas, cirurgiões e psicólogos: “Se o seu pênis fosse 2 ou 3 cm maior do que é, você ficaria satisfeito, indiferente ou insatisfeito?” Claro que a grande maioria dos presentes respondeu que ficaria satisfeito.
O tamanho normal de pênis é aquele que deixa o homem e a sua parceira satisfeitos. Trabalhos realizados mostram que a média fica entre 12,5 e 14,5 cm. Existem homens satisfeitos com pênis menores e também homens insatisfeitos com pênis maiores. Acreditamos que a satisfação com o tamanho do pênis seja uma questão pessoal e subjetiva; como tudo na vida. Não se pode convencer alguém a gostar de alguma coisa só porque não temos outra opção para lhe oferecer.
Alguns fatores influenciam no tamanho do pênis como a temperatura fria, o pós-operatório de cirurgias de próstata, o fator genético e o fator educacional (a opinião que o homem tem de si mesmo). Não existe uma relação entre o tamanho do pênis em repouso e em ereção, ou seja, um pênis pequeno em repouso pode aumentar muito na ereção e um pênis grande, quando ereto, pode aumentar pouco. Também não existe relação entre o tamanho das mãos ou dos pés e o tamanho do pênis. É sabido que indivíduos da raça negra costumam ter pênis maiores e homens da raça amarela têm pênis menores. A masturbação e a prática sexual também não interferem no tamanho final do pênis.
Sabemos que as vaginas das mulheres têm entre 10 e 12 cm de profundidade, de modo que não adianta o pênis ser muito maior do que isso, pois além de não caber na vagina, ainda pode machucar o colo uterino durantes as relações sexuais. Além disso a área responsável pela sensação prazerosa das mulheres está localizada no clitóris que fica logo acima, na entrada da vagina e não no fundo da vagina. Para darmos prazer de forma adequada às mulheres, é mais importante a largura do pênis do que o comprimento.
Antropometria
peniana em brasileiros
Em 1999, durante o 27o Congresso Brasileiro de Urologia (Rio de Janeiro), foi apresentado um estudo inédito; Antropometria Peniana em Brasileiros. Nesse estudo, foram realizados testes de ereção fármaco induzida em 246 pacientes, com idade entre 19 e 75 anos, que tiveram seus pênis medidos em estado de ereção rígida. A mensuração do comprimento foi realizada na face dorsal do pênis desde a sínfise púbica até o meato uretral externo. A circunferência foi medida posicionando-se uma fita métrica ao redor do terço médio da haste peniana.
Concluiu-se que a grande maioria dos homens tem o pênis medindo entre 12,5 e 14,5 cm de comprimento.
Cirurgias
para aumento do pênis
O grande avanço da medicina estética estimulou também o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas para o alongamento peniano. Dos pacientes que procuram essas cirurgias, a grande maioria deseja apenas mudar a sua imagem. Devem ser candidatos a cirurgia de alongamento somente os homens com pênis menor que 4cm em flacidez ou menor que 7 em ereção, o que realmente compromete a penetração vaginal.
A técnica de alongamento mais praticada é a que corta o ligamento suspensor que liga o pênis ao púbis. Com isso o pênis se projeta para frente e para baixo. Melhores resultados seriam obtidos ao se associar a tração peniana por alguns meses depois da cirurgia, o que desestabiliza a ereção e pode atrapalhar a penetração, pois o pênis ereto passa a apontar sempre para baixo e não mais para cima como é o normal.
Essa cirurgia ainda não atingiu um consenso e uma unanimidade, sendo condenada pelas entidades médicas do Brasil, apesar de já ser realizada há vários anos, principalmente nos EUA. Por isso não a recomendamos e não a indicamos a nenhum paciente. No Brasil ela ainda é considerada uma cirurgia de caráter experimental, só podendo ser feita em centros universitários que seguem protocolos rígidos e específicos para a sua realização. Seus resultados ainda têm um considerável índice de insatisfação tanto com o tamanho final do pênis quanto com as cicatrizes que resultam.
O
que fazer?
Para casos selecionados, acreditamos que o uso do extensor peniano seria uma alternativa válida. Trata-se de um método não-invasivo, reversível, que pode ser suspenso a qualquer momento e em muitos casos dá aos pacientes a certeza de que um ganho real foi realmente obtido. Não podemos garantir uma boa resposta para todos os pacientes, da mesma forma que em medicina não existe nenhum tratamento que sirva igualmente para todos os doentes.
Existem extensores de acrílico, em peça única, sem nenhuma articulação, que são bem mais simples, mais leves, menores e mais discretos que o Jes-Extender. Não conhecemos nenhum trabalho médico demonstrando que o uso de extensor peniano poderia trazer qualquer tipo de prejuízo aos pacientes.
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