O bloqueio cardíaco tem muitas causas. Algumas pessoas nascem com essa arritmia (congênita), enquanto outras a desenvolvem durante a vida (adquirida).

Causas do bloqueio cardíaco congênito

Uma forma de bloqueio cardíaco congênito ocorre em bebês cuja mãe tem doença autoimune, como lúpus. Pessoas com essas doenças fabricam proteínas chamadas anticorpos que atacam e danificam as células e tecidos do corpo. Na mulher grávida, anticorpos podem atravessar a placenta e danificar o coração do bebê, ocasionando bloqueio cardíaco congênito.

Outros defeitos cardíacos congênitos também podem causar bloqueio cardíaco congênito. Esses defeitos são problemas com a estrutura do coração presentes no nascimento. Freqüentemente os médicos não sabem o que causa esses defeitos.

Causas do bloqueio cardíaco adquirido

Muitos fatores podem causar bloqueio cardíaco adquirido, como por exemplo:
* Dano ao coração decorrente de ataque cardíaco. Essa é a causa mais comum de bloqueio cardíaco adquirido.
* Doença arterial coronariana.
* Miocardite, ou inflamação do músculo cardíaco.
* Insuficiência cardíaca.
* Febre reumática.
* Cardiomiopatia, ou doenças no músculo cardíaco.

Outras doenças podem elevar o risco para bloqueio cardíaco. Exemplos incluem sarcoidose e as desordens musculares degenerativas doença de Lev e doença de Lenegre.

Certos tipos de cirurgia também podem danificar o sistema elétrico do coração e ocasionar bloqueio cardíaco.

Exposição a substâncias tóxicas e uso de certos medicamentos -- como digitalis, beta-bloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio -- também podem causar bloqueio cardíaco. Os médicos observam atentamente pessoas que tomam esses medicamentos para identificar sinais ou problemas.

Alguns tipos de bloqueios cardíacos têm sido relacionados a mutações genéticas.

Um nervo vago super ativo também pode causar bloqueio cardíaco. Há nervo vago em cada lado do corpo. Esses nervos vão desde a haste do cérebro até o abdômen. Atividade no nervo vago diminui a freqüência cardíaca.

Em alguns casos, bloqueio cardíaco adquirido pode desaparecer se o fator que o causa for tratado ou resolvido. Por exemplo, bloqueio cardíaco que ocorre depois de ataque cardíaco ou cirurgia pode desaparecer durante a recuperação. Também, se um medicamento estiver causando bloqueio cardíaco, ele pode desaparecer se a dosagem for diminuída.

Quem tem maior risco para bloqueio cardíaco 

Os fatores de risco para bloqueio cardíaco congênito e adquirido são diferentes.

Fatores de risco para bloqueio cardíaco congênito

Se a mulher grávida tem doença autoimune, como lúpus, seu feto sofre risco de bloqueio cardíaco. 

Doenças autoimunes podem fazer o corpo fabricar proteínas chamadas anticorpos que podem atravessar a placenta e danificar o coração do bebê, ocasionando bloqueio cardíaco congênito.

Defeitos cardíacos congênitos podem resultar em bloqueio cardíaco congênito. Esses defeitos são problemas com a estrutura do coração presentes ao nascimento. Hereditariedade tem influencia em certos defeitos cardíacos. Por exemplo, uma pessoa com defeito cardíaco congênito tem maior probabilidade de ter um filho com essa condição.

Fatores de risco para bloqueio cardíaco adquirido

O bloqueio cardíaco adquirido pode ocorrer em pessoas de qualquer idade. Porém, a maioria dos tipos dessa desordem é encontrada em pessoas idosas. Isso porque muitos dos fatores de risco são mais comuns em idosos.

Pessoas com histórico de doença cardíaca ou ataque cardíaco têm maior probabilidade de sofrer bloqueio cardíaco. Exemplos de doenças cardíacas que ocasionam bloqueio cardíaco incluem insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, e cardiomiopatia (doença no músculo cardíaco).

Outras doenças também elevam o risco de bloqueio cardíaco, incluindo sarcoidose e desordens musculares degenerativas como doença de Lev e doença de Lenegre

Exposição a certas substâncias tóxicas ou uso de alguns medicamentos, como digitalis, também podem elevar o risco de bloqueio cardíaco.

Atletas bem treinados e pessoas jovens possuem maior risco para bloqueio cardíaco de primeiro grau causado por nervo vago super ativo.

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Créditos:
Texto: National Heart, Lung, and Blood Institute
Tradução: copyright © 2011 por Helio Augusto Ferreira Fontes