O
que são bromelaína e bromelina?
A
bromelaína refere-se às duas enzimas
protease extraídas das plantas da família Bromeliaceae,
a qual inclui o abacaxi. Bromelaína também pode se referir à combinação
dessas enzimas com outros compostos produzidos em um extrato.
A presença das enzimas
protease no abacaxi foi detectada pela primeira vez em 1892 por Chittenden, que denominou o
extrato de bromelina. Posteriormente, foi introduzido o termo "bromelaína",
que definição qualquer protease de qualquer planta da família Bromeliaceae.
História
da bromelaína
A
bromelaína foi introduzida como suplemento terapêutico em 1957. Pesquisas
sobre a bromelaína foram conduzidas primeiramente no Havaí, mas atualmente ela
vem sendo estudada em vários países na Ásia, Europa e Américas. A Alemanha
tem recentemente apresentado grande interesse nas pesquisas sobre a bromelaína,
sendo esta atualmente um dos compostos de fitoterapia mais usados nesse país.
Fontes
de bromelina
A bromelina está presente em todas as partes do abacaxi (Ananas comosus),
porém o caule é o mais utilizado comercialmente. O abacaxi tem uma longa
tradição na medicina natural de nativos das Américas do Sul e Central. Entretanto,
somente comer abacaxi não fornecerá grandes quantidades de bromelina, uma vez
que esta é mais concentrada no caule.
Uso
médico da bromelaína
A
bromelaína pode ser usada para uma vasta gama de condições médicos. Seu uso
medicinal começou em 1957 e age bloqueando alguns metabólitos
pró-inflamatórios que aceleram ou pioram o processo de inflamação. Uma vez
que a bromelaína é um agente antiinflamatório, ela pode ser usado para
traumas, lesões esportivas, artrite e outros tipos de inflamação. Seu uso
principal é para tratamento de lesões em atletas, problemas digestivos,
sinusite e aceleração da recuperação após uma cirurgia.
Alguns estudos têm
mostrado que a bromelaína pode ser útil na redução de coágulos na corrente
sanguínea, especialmente nas artérias.
Efeitos
colaterais da bromelaína
Os efeitos colaterais da bromelaína incluem náusea,
vômito, diarréia,
menorragia (menstruação excessivamente pesada) e possíveis reações
alérgica. Um estudo também associou a bromelaína à elevação do batimento
cardíaco. Suplementação de até 460 mg de bromelaína não mostrou efeitos na
freqüência cardíaca, porém doses mais elevadas de até 1840 mg demonstraram
elevar os batimentos cardíacos proporcionalmente.
Saiba
mais:
Fitoterápicos
Fitoterapia
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