Cardioversão elétrica

Coração - Mikael Häggström, domínio público

O que é cardioversão?

Cardioversão é um procedimento médico que restaura um batimento cardíaco acelerado ou irregular ao seu ritmo normal. O batimento cardíaco acelerado ou anormal é chamado arritmia cardíaca.

Arritmias podem impedir que o coração bombeie sangue suficiente ao corpo. Elas também podem elevar o risco de AVC, ataque cardíaco e parada cardiorrespiratória súbita.

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Tipos de cardioversão: elétrica e química

Cardioversão pode ser feita de duas formas: usando eletricidade (elétrica) ou medicamentos (química).

Na cardioversão elétrica são dados choques de baixa energia ao coração para engatilhar o seu ritmo normal. O paciente é temporariamente colocado para dormir antes dos choques. Esse tipo de cardioversão é feito em hospital e o paciente pode ir para casa depois do procedimento.

O uso de medicamentos para corrigir arritmias também é uma forma de cardioversão. Esse tipo, cardioversão química, é feito em um hospital, mas também pode ser realizado na clínica do médico.

Esse artigo aborda a cardioversão elétrica.

Qual a diferença entre cardioversão elétrica e desfibrilação?

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Cardioversão não é a mesma coisa que desfibrilação, embora ambos envolvam choque no coração. 

Desfibrilação dá choques de alta energia no coração para tratar arritmias muito severas e irregulares. É usada para restaurar os batimentos normais durante eventos com ameaça à vida, como parada cardiorespiratória.

Quem precisa de cardioversão?

Seu médico pode recomendar cardioversão se você tiver uma arritmia que esteja causando sintomas problemáticos. Esses sintomas podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, e desconforto no peito.

Fibrilação atrial é um tipo comum de arritmia tratada com cardioversão. Na fibrilação atrial os sinais elétricos do coração viajam através das câmaras superiores de uma forma rápida e desordenada. Isso faz o átrio palpitar ao invés de contrair.

Flutter atrial, que é similar à fibrilação atrial, também pode ser tratada com cardioversão. Nesse tipo de arritmia os sinais elétricos do coração viajam pelo átrio em um ritmo rápido mas regular.

A cardioversão é algumas vezes usada para tratar ritmo cardíaco rápido nas câmaras inferiores do coração (ventrículos).

Cardioversão geralmente é um procedimento agendado. Porém, o paciente pode precisar de cardioversão de emergência se os seus sintomas forem severos.

Para algumas pessoas que têm outros problemas cardíacos além de arritmias, a cardioversão pode não ser a melhor opção de tratamento.

Quais são os riscos da cardioversão?

Embora incomuns, a cardioversão apresenta riscos. Algumas vezes esse procedimento pode piorar arritmias. Em ocasiões raras pode causar arritmias potencialmente fatais.

Cardioversão pode soltar coágulos sanguíneos no coração. Esses coágulos podem viajar até órgãos e tecidos do corpo e causar AVC ou outros problemas. Tomar anticoagulantes antes e depois da cardioversão pode reduzir esse risco.

Prognóstico para a cardioversão

A taxa de sucesso da cardioversão depende do tipo de arritmia. Porém, de um modo geral, a taxa de sucesso é superior a 75%.

Batimentos rápidos ou irregulares podem ocorrer novamente depois da cardioversão. Por essa razão, o paciente pode precisar fazer mais de uma cardioversão com o tempo. Embora o procedimento possa piorar arritmias, problemas sérios são raros.

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Créditos:
Texto: National Heart, Lung, and Blood Institute
Tradução: copyright © 2013 por Helio Augusto Ferreira Fontes