A dieta das calorias inteligentes, difundida no livro de mesmo nome, foi elaborada por especialistas em nutrição e colocada em prática com resultados concretos no Hospital das Clínicas de São Paulo.
Nessa dieta os alimentos recebem quantidade de K, que significa caloria inteligente. A quantidade de K dos alimentos leva em conta, além da quantidade de calorias, seu conteúdo nutricional, índice glicêmico, quantidade de gorduras saturadas e teores de açúcar e de sódio. O índice glicêmico é uma medida que indica a velocidade na qual os carboidratos dos alimentos são digeridos e elevam a quantidade de açúcar no sangue. Assim, os alimentos com índice glicêmico mais baixo prolongariam a sensação de saciedade e ajudariam a emagrecer.
Ao levar em conta diversos fatores para atribuir quantidade de K para cada alimento, a dieta das calorias inteligentes adota uma abordagem mais completa que outros sistemas de pontos que levam em consideração apenas a quantidade de calorias.
De acordo com a quantidade de K, os alimentos são classificados, em uma analogia ao sinal de trânsito, na tabela verde, amarela ou vermelha. Os alimentos da tabela verde podem ser comidos à vontade, pois tem poucas calorias, são quase livres de gordura e possuem índice glicêmico baixo. Os da tabela vermelha devem ser evitados e ingeridos em bem poucas quantidades, pois têm índice glicêmico alto, além de grande quantidade de gorduras e calorias. Já os alimentos da tabela amarela devem ser ingeridos com moderação, pois têm um nível intermediário de calorias, gorduras e índice glicêmico. Os alimentos da tabela verde englobam principalmente frutas, verduras e legumes.
A dieta das calorias inteligentes não visa apenas o emagrecimento, mas também a manutenção da saúde. Desta forma, o teor de sódio dos alimentos também é levado em conta. A ingestão excessiva de sódio pode causar danos à saúde, como hipertensão e doenças cardiovasculares.
Com relação às gorduras, a dieta das calorias inteligentes tem abordagens diferentes para os seus tipos. As gorduras trans são muito danosas ao organismo e por isso são classificadas como “vermelhas”. As gorduras saturadas, que podem elevar a quantidade de colesterol ruim (LDL) devem ter sua ingestão limitada (amarela). Já as gorduras insaturadas são “verdes”, pois trazem benefícios à saúde aumentando a quantidade de colesterol bom (HDL).
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