Dieta
Mediterrânea leva a uma vida longa e mais saudável
Pesquisa
publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA) acompanhou a
mortalidade de 1507 idosos europeus aparentemente saudáveis de 70 a 90 anos. O
estudo descobriu que a dieta mediterrânea, associada a um estilo de vida
saudável (atividade física, não fumar e consumo
moderado de álcool), diminuiria a probabilidade de mortalidade em mais de 50%.
Outro
estudo sobre a Dieta do Mediterrâneo, também publicado no Journal of the American Medical Association,
investigou a sua relação com síndrome metabólica, a qual é um fator de
risco para doenças cardiovasculares. O objetivo foi estudar o efeito da dieta
do Mediterrâneo na função endotelial e marcadores de inflamação vascular em
pacientes com síndrome metabólica.
O estudo de 2 anos descobriu que a dieta
mediterrânea poderia ser efetiva em reduzir a prevalência de síndrome
metabólica e sua associação com o risco cardiovascular.
Fonte: Journal of the American Medical Association, 23/09/2004.
O que é a Dieta do Mediterrâneo
A
dieta do Mediterrâneo é um conceito nutricional e gastronômico que ganhou
importância geral nos ano 90. Ela é baseada no que, pelo ponto de vista da
principal corrente da nutrição convencional, era considerado um paradoxo:
embora as pessoas dos países do Mediterrâneo - França é especialmente citada
- tendiam a consumir quantidades relativamente altas de gordura animal, elas
tinham taxas menores de doenças cardiovasculares do que em países como os
Estados Unidos onde se achou níveis similares de consumo de gordura
animal. Esse fenômeno é popularmente conhecido como "Paradoxo
Francês".
Acredita-se
que a explicação seja a grande quantidade de óleo de
oliva usado na cozinha
mediterrânea, que contrabalançaria em parte a gordura animal na dieta.
Adicionalmente, também acredita-se que outro fator seja o consumo de vinho
tinto, uma vez que ele contém bioflavonoides com fortes propriedades antioxidantes.
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