Doença inflamatória pélvica - Diagnóstico, tratamento e prevenção

Diagnóstico da doença inflamatória pélvica

A doença inflamatória pélvica é difícil de diagnosticar porque os sintomas são freqüentemente sutis e moderados. Muitos episódios de doença inflamatória pélvica podem passar sem detecção porque a mulher ou seu médico falham ao reconhecer as implicações de sintomas moderados não-específicos. Uma vez que não existe teste específico para doença inflamatória pélvica, o diagnóstico é geralmente baseado em achados clínicos. Se sintomas como dor no abdômen inferior estiverem presentes, o médico deve fazer exame físico para determinar a natureza e localização da dor e verificar febre, corrimento vaginal ou cervical anormal, além de procurar pode evidência de infecção por gonorréia ou clamídia. Se os achados sugerirem doença inflamatória pélvica, tratamento será necessário.

O médico também pode pedir outros testes para identificar o organismo causador da infecção ou distinguir entre doença inflamatória pélvica e outros problemas com sintomas similares. Um ultra-som pélvico é procedimento que pode ajudar no diagnóstico da doença inflamatória pélvica. Um ultra-som pode fazer imagem da área pélvica para ver se os tubos de falópio estão alargados ou se abscesso está presente. Em alguns casos, laparoscopia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. A laparoscopia é um procedimento cirúrgico no qual um tubo fino e rígido com final luminoso e câmera é inserido através de pequena incisão no abdômen. Esse procedimento permite ao médico ver os órgãos pélvicos internos e pegar amostras para estudos laboratoriais se necessário.

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Tratamento da doença inflamatória pélvica

A doença inflamatória pélvica pode ser curada com vários tipos de antibióticos. Um médico determinará e prescreverá o melhor tratamento. Porém, tratamento com antibióticos não reverte qualquer dano que já tenha ocorrido nos órgãos reprodutivos. Se a mulher tiver dor pélvica ou outros sintomas de doença inflamatória pélvica, é crítico procurar cuidados médicos rapidamente. Pronto atendimento com antibióticos pode prevenir danos graves aos órgãos reprodutivos. Quanto mais a mulher retardar o tratamento para doença inflamatória pélvica, maiores serão as chances de ficar infértil ou ter futura gravidez ectópica por causa dos danos aos tubos de falópio.

Uma vez que é difícil identificar os organismo que infectam os órgãos reprodutivos internos, e porque mais de um organismo pode ser responsável pela doença inflamatória pélvica, o tratamento geralmente envolve uso de dois antibióticos que são eficientes contra uma ampla variedade de agentes infecciosos. Esses antibióticos podem ser dados oralmente ou por injeção. Os sintomas da doença inflamatória pélvica podem desaparecer antes que a infecção esteja curada. Desta forma, mesmo que os sintomas desapareçam, a mulher deve terminar de tomar a medicação prescrevida. Isso ajudará a prevenir infecção recorrente.

Mulheres sendo tratadas para doença inflamatória pélvica devem ser reavaliadas pelo médico dois ou três dias depois de começado o tratamento para certificar que os antibióticos estão funcionando para curar a infecção. Adicionalmente, o parceiro sexual deve ser tratado para diminuir o risco de re-infecção, mesmo que ele não apresente sintomas.

Hospitalização para tratamento de doença inflamatória pélvica pode ser recomendada se a mulher:
* Estiver gravemente doente.
* Estiver grávida.
* Não responder aos medicamentos ou não puder toma-los oralmente, requerendo administração intravenosa.
* Tiver abscesso no tubo de falópio ou nos ovários.
* Precisar ser monitorada para certifica que os sintomas não são decorrentes de outra condição médica que pode necessitar cirurgia de emergência (como apendicite).

Se os sintomas da doença inflamatória pélvica continuarem, ou se o abscesso não sumir, cirurgia pode ser necessária.

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Prevenção da doença inflamatória pélvica

A mulher pode se proteger contra doença inflamatória pélvica tomando medidas para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Caso a mulher contraia doença sexualmente transmissível, essa deve ser tratada rapidamente.

A forma mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis é ter um relacionamento monogâmico de longo prazo com alguém testado que não esteja infectado. Preservativos masculinos, quando usados corretamente e consistentemente, podem reduzir o risco de transmissão de clamídia e gonorréia.

O “Centers for Disease Control and Prevention” recomenda teste anual para clamídia para: mulheres sexualmente ativas de menos de 25 anos de idade, mulheres com fatores de risco para clamídia, e todas as grávidas.

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Tradução: © 2010 Helio Augusto Ferreira Fontes
Texto:
Centers for Disease Control and Prevention