O que é displasia fibromuscular?
A
displasia fibromuscular é o desenvolvimento anormal ou crescimento de células
nas paredes das artérias, o que pode levar o vaso sanguíneo a estreitar ou
formar protuberância. As artérias carótidas, as quais passam pelo pescoço e
suprem sangue para o cérebro, são as mais comumente afetadas pela displasia
fibromuscular. Artérias dentro do cérebro e rins também podem ser afetadas. A
displasia fibromuscular pode bloquear ou reduzir o suprimento de sangue para o
cérebro, causando AVC ou mini-AVC.
Alguns
pacientes não sentem nenhum sintoma da displasia
fibromuscular, enquanto outros têm pressão alta, tontura ou vertigem, dor de
cabeça crônica, aneurisma intra-cranial, zumbido no ouvido, fraqueza, rubor na
face ou alterações na visão. A displasia fibromuscular é mais freqüente em
pessoas de 25 a 50 anos e afeta mais mulheres do que homens. Mais de um membro
da família pode ser afetado pela doença.
A causa da displasia fibromuscular é
desconhecida. Um angiograma pode detectar o grau de obstrução da artéria e
identificar alterações, com uma laceração (dissecção) ou área fraca
(aneurisma) na parede do vaso sanguíneo. Displasia fibromuscular também pode
ser diagnosticada usando tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrasom.
Tratamento
para displasia fibromuscular
Não há protocolo de tratamento padrão para
a displasia fibromuscular. Qualquer
tratamento para melhorar o fluxo sanguíneo nas artérias afetadas é baseado na
progressão e gravidade da doença. As
artérias carótidas devem ser verificadas se a displasia
fibromuscular for encontrada em outro local do corpo, uma vez que seu
envolvimento está relacionado à elevação no risco de derrame cerebral.
Pacientes com pouco estreitamento na artéria podem tomar medicamento
antiplaquetar, como aspirina, ou um anticoagulante para reduzir as chances de
formação de coágulo. Medicamentos como aspirina também podem ser tomados
para dor de cabeça e dor no pescoço, sintomas que podem acompanhar a displasia
fibromuscular. Pacientes com doença arterial
que fumam devem ser encorajados a parar de fumar. Tratamento posterior pode
incluir angioplastia, na qual um pequeno balão é inserido através de cateter
e inflado para abrir a artéria. Pequenos tubos chamados stents podem ser
inseridos para manter as artérias abertas. Cirurgia pode ser necessária para
tratar aneurisma que têm potencial de romper e causar sangramento no cérebro.
Prognóstico
para displasia fibromuscular
Atualmente não há cura para a displasia
fibromuscular. Medicamentos e angioplastia podem reduzir o risco de derrame
inicial ou recorrente. Em casos raros, aneurismas relacionados à displasia
fibromuscular podem crescer e sangrar no cérebro, causando derrame, dano
nervoso permanente ou morte.
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