O que é esclerose lateral amiotrófica
A esclerose lateral amiotrófica, algumas vezes chamada de doença de Lou Gehrig, é uma doença neurológica de rápido progresso, invariavelmente fatal, que ataca células nervosas (neurônios) responsáveis por controlar os músculo voluntários.
Sintomas da esclerose lateral amiotrófica
Na esclerose lateral amiotrófica os neurônios motores superiores e inferiores degeneram ou morrem, cessando de mandar mensagens aos músculos. Incapazes de funcionar, os músculos gradualmente
enfraquecem e debilitam. Eventualmente a capacidade do cérebro começar e controlar movimentos voluntários é perdida. Pessoas com esclerose lateral amiotrófica perdem a força e capacidade mover as pernas, braços e corpo.
Quando os músculos no diafragma e parede peitoral falham, a pessoa com esclerose lateral amiotrófica perde a capacidade de respirar sem aparelhos. A esclerose lateral amiotrófica não afeta a capacidade da pessoa ver, cheirar, saborear, ouvir ou reconhecer o toque, e geralmente não prejudica o raciocínio e outras capacidades cognitivas. Porém, vários estudos recentes sugerem que uma pequena percentagem de pacientes pode sofrer problemas com memória e tomada de decisão, e há evidência crescente que alguns podem até desenvolver uma forma de demência.
Causa da esclerose lateral amiotrófica
A causa da esclerose lateral amiotrófica é desconhecida e cientistas ainda não sabem porque essa doença afeta algumas pessoas.
Tratamento da esclerose lateral amiotrófica
Nenhuma cura ainda foi encontrada para a esclerose lateral amiotrófica. Porém, o FDA (órgão norte-americano que regula medicamentos) aprovou o primeiro remédio para a esclerose lateral amiotrófica, o Riluzol. Acredita-se que esse medicamento reduza os danos aos neurônios motores e prolongue a sobrevivência por vários meses, principalmente nos pacientes com dificuldade de engolir.
Outros tratamentos são elaborados para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa com esclerose lateral amiotrófica. Medicamentos podem ajudar a aliviar a dor, depressão, distúrbios no sono e constipação. Pessoas com esclerose lateral amiotrófica podem eventualmente ter que considerar formas de ventilação mecânica para respirar.
Prognóstico para pessoas com esclerose lateral amiotrófica
Independente da parte do corpo primeiramente afetada pela esclerose lateral amiotrófica, a fraqueza muscular e atrofia se espalha para outras partes à medida que a doença progride. O paciente fica progressivamente com mais problemas para movimentar, engolir e falar. Eventualmente, a pessoa com esclerose lateral amiotrófica será incapaz de andar ou ficar em pé, sair da cama por si mesma, ou usar as mãos e braços.
Nos estágios finais da doença o paciente terá dificuldade de respirar à medida que os músculos do sistema respiratório enfraquecem. Embora ventilação mecânica possa aliviar problemas com respiração e prolongar a sobrevivência, ela não afeta o progresso da esclerose lateral amiotrófica. A maioria das pessoas com esclerose lateral amiotrófica morre em conseqüência de insuficiência respiratória, geralmente dentro de 3 a 5 anos depois do aparecimento dos sintomas. Porém, em torno de 10% das pessoas com esclerose lateral amiotrófica sobrevive por mais de 10 anos.
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