Quais são as causas da esteatose hepática não-alcoólica

Embora a esteatose hepática não-alcoólica tenha ficado mais comum, a causa por trás dela ainda não está clara. Ela ocorre mais freqüentemente em pessoas de meia-idade acima do peso. Muitos pacientes com esteatose hepática não-alcoólica possuem lipídeos elevados no sangue, como colesterol e triglicérides, e podem ter diabetes ou pré-diabetes. 

Porém, nem todas as pessoas obesas ou com diabetes têm esteatose hepática não-alcoólica. Além disso, alguns pacientes com esteatose hepática não-alcoólica não são obesos nem têm diabetes, e possuem colesterol e lipídios no sangue normais. Esteatose hepática não-alcoólica pode ocorrer sem fator de risco aparente, podendo acontecer até em crianças. A esteatose hepática não-alcoólica não é simplesmente obesidade que afeta o fígado.

Ainda que a razão por trás da lesão o fígado que causa esteatose hepática não-alcoólica seja desconhecida, alguns fatores são possíveis candidatos:
* Resistência à insulina.
* Liberação de proteínas inflamatórias por células de gordura.
* Estresse oxidativo (deterioração) dentro das células do fígado.

Sintomas da esteatose hepática não-alcoólica

A esteatose hepática não-alcoólica é uma doença silenciosa com pouco ou nenhum sintoma. Os pacientes geralmente sentem-se bem nos primeiros estágios e somente começam a apresentar sintomas - como fadiga, perda de peso e fraqueza - depois que a doença está mais avançada e cirrose se desenvolve. 

A progressão da esteatose hepática não-alcoólica pode durar anos, mesmo décadas. O processo pode ser interrompido e, em alguns casos, revertido por si mesmo sem terapia específica. Ou a esteatose hepática não-alcoólica pode piorar lentamente, causando aparecimento e acúmulo de fibrose no fígado. À medida que a fibrose piora, cirrose pode se desenvolver e o fígado ficar incapaz de funcionar normalmente. 

Nem todas as pessoas com esteatose hepática não-alcoólica desenvolvem cirrose, mas uma vez que ela aparece poucos tratamentos podem impedir a progressão. Uma pessoa com cirrose experimenta retenção de fluidos, perda muscular, sangramento nos intestinos, e insuficiência hepática. O transplante de fígado é o único tratamento para cirrose avançada com insuficiência hepática.