Quais são as causas da fibrilação atrial?
A fibrilação atrial ocorre quando sinais elétricos que trafegam através do coração são conduzidos anormalmente e ficam muito rápidos e desorganizados.
Isso é decorrente de dano ao sistema elétrico cardíaco, o qual é freqüentemente resultado de outra condição médica que afeta o coração, como doença das artérias coronárias ou pressão alta. Algumas vezes a causa da fibrilação atrial é desconhecida.
Quem tem risco de desenvolver fibrilação atrial
Mais de 2 milhões de pessoas nos Estados Unidos têm fibrilação atrial. Ela afeta tanto homens quanto mulheres.
O risco de fibrilação atrial aumenta com a idade. Isso porque à medida que a pessoa envelhece aumenta o risco para outras condições que causam fibrilação atrial. Porém, em torno de metade das pessoas com fibrilação atrial tem menos de 75 anos de idade. Fibrilação atrial é rara em crianças.
Principais fatores de risco para fibrilação atrial
A fibrilação atrial é mais comum em pessoas com problemas cardíacos como:
* Doença das artérias coronárias.
* Insuficiência cardíaca.
* Doença reumática cardíaca.
* Defeitos cardíacos estruturais, com desordens na válvula mitral.
* Pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração).
* Defeitos cardíacos congênitos.
Fibrilação atrial também é mais comum em pessoas que tiverem ataque cardíaco ou que acabaram de passar por cirurgia.
Outros fatores de risco para fibrilação atrial
Outras condições que aumentam o risco de fibrilação atrial incluem hipertireoidismo,
obesidade, pressão
alta, diabetes e
doença pulmonar.
Outros fatores também podem elevar o risco de fibrilação atrial. Por exemplo,
beber grandes quantidades de álcool. Até modestas quantidades de álcool podem engatilhar fibrilação atrial em algumas pessoas. Cafeína e estresse também podem desencadear fibrilação atrial em algumas pessoas.
Alguma evidência sugere que pessoas com apnéia do sono possuem maior risco para fibrilação atrial. Apnéia do sono é uma desordem na qual a pessoa tem uma ou mais paradas na respiração enquanto dorme.
Estudos recentes sugerem que pessoas que recebem altas doses de terapia com esteróides têm maior risco para fibrilação atrial. Essa terapia é comumente usada para asma e certas condições inflamatórias.
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