A gordura abdominal excessiva ocasiona obesidade abdominal, clinicamente conhecida como obesidade central. Gordura abdominal resulta no aumento do tamanho da cintura e tem forte correlação com obesidade central e doença cardiovascular.
Gordura visceral, também conhecida com gordura intra-abdominal, está aglomerada entre órgãos internos e o torso, ao contrário da gordura sub-cutânea, que está localizada abaixo da pele, e da gordura intramuscular, que é encontrada espalhada nos músculos esqueléticos. Excesso de gordura visceral é conhecida como obesidade central, na qual o abdômen projeta-se excessivamente. Esse tipo corporal é conhecido como obesidade do tipo maçã, ao contrario da do tipo pêra, na qual a gordura está mais depositada no quadril e nádegas.
Causas da gordura abdominal
A causa imediatada da obesidade é o desequilíbrio energético: o organismo ingere mais calorias do que gasta. Geralmente esse desequilíbrio está correlacionado com dieta de muitas calorias e/ou estilo de vida sedentário. Síndrome de Cushing, uma desordem endócrina, também pode ocasionar obesidade central. Outras causas incluem alguns medicamentos que podem ter como efeito colateral influência na obesidade.
Diagnóstico da obesidade central masculina e feminina
Ainda que a obesidade central possa ser claramente percebida reparando o excesso de gordura abdominal, a sua severidade é determinada tomando medidas da cintura e quadril. Tanto a circunferência absoluta da cintura (>102 cm em homens e >88 cm em mulheres), quanto a relação cintura-quadril (>0,9 para homens e >0,85 para mulheres) são usadas como medidas para a obesidade central masculina e feminina.
Diagnóstico diferencial inclui distinguir entre obesidade central de ascite (acúmulo de líquido no interior do abdômen) e inchaço intestinal.
O aumento da importância do tratamento da obesidade central levou ao desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, como o Índice de Volume Corporal, que mede a forma corporal da pessoa e sua distribuição de peso.
Risco à saúde do excesso de gordura abdominal
O excesso de gordura abdominal (obesidade central) está associado a maior risco estatístico de doença cardíaca, hipertensão, resistência à insulina, e diabetes tipo 2. Gordura abdominal é um sintoma de síndrome metabólica,
e é um indicador de diagnóstico dessa desordem.
Diferenças entre gordura abdominal masculina e feminina
Os hormônios sexuais femininos fazem a gordura ser armazenada nas nádegas, coxas e quadril nas mulheres. Já os homens têm maior probabilidade de ter gordura armazenada na barriga devido às diferenças de hormônios sexuais. Quando a mulher alcança a menopausa e a produção de estrogênio diminui,
o acúmulo de gordura pode migrar das nádegas, coxas e quadril para a cintura e então aumentar a quantidade de gordura abdominal.
Tratamento da gordura abdominal, como perder com medicamentos e prevenção com exercícios e dieta
Praticar exercícios aeróbicos regularmente e ter dieta saudável pode prevenir a obesidade central e perder a gordura abdominal.
Tratamento médico para perder gordura abdominal prescrevido por um médico pode incluir os medicamentos orlistat (Xencial) e sibutramina. Na presença de diabetes tipo 2, o médico pode prescrever metformina e tiazolidinedionas como medicamentos. Os tiazolidinedionas podem ocasionar pequeno ganho de peso, mas diminuem a gordura abdominal, e desta forma podem ser prescrevidos para diabetes com obesidade central.
Mito dos exercícios abdominais contra gordura abdominal
Existe um engano comum de que exercícios abdominais são eficientes para perder a gordura abdominal, mas esse não é o caso. Exercícios abdominais são benéficos para fortalecer músculos específicos, mas têm pouco efeito sobre a gordura abdominal.
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Tradução: © 2008, Hélio Augusto Ferreira Fontes.
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