Hemorragia digestiva - Diagnóstico e tratamento

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Com é feito o diagnóstico da hemorragia digestiva

O primeiro passo para diagnóstico da hemorragia digestiva é localizar o local do sangramento. O médico tomará o histórico médico completo do paciente e fará um exame físico. Sintomas como alterações nos hábito intestinais, fezes negras ou vermelhas, e dor ou sensibilidade no abdômen podem indicar ao médico qual área do trato digestivo está com hemorragia.

O médico pode precisar de exame de sangue ou de fezes. Alguns suplementos alimentares, subsalicilato de bismuto, e certos alimentos como beterraba podem dar às fezes a mesma aparência de hemorragia digestiva. Exame de fezes também pode mostrar sangramento que não é visível ao paciente. 

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Exame de sangue pode ajudar a determinar a extensão da hemorragia e se o paciente está anêmico.

Lavagem nasogástrica no diagnóstico da hemorragia digestiva

Lavagem nasogástrica é um procedimento que pode ser usado para determinar se a hemorragia está no trato digestivo superior ou inferior. Na lavagem nasogástrica um tubo é inserido através do nariz para dentro do estômago. O conteúdo do estômago é removido através do tubo. Se o estômago contiver bile e não sangue, a hemorragia ou parou ou provavelmente está no trato digestivo inferior.

Endoscopia no diagnóstico da hemorragia digestiva

A endoscopia é o método mais comum para encontrar a fonte da hemorragia no trato digestivo. 

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O endoscópio é um tubo flexível com uma pequena câmera no final. O médico insere o endoscópio através da boca do paciente para ver o esôfago, estômago e duodeno. Esse exame é chamado esofagogastroduodenoscopia. 

Um endoscópio também pode ser inserido pelo reto para ver o cólon. Esse procedimento é chamado colonoscopia. O médico pode usar endoscópio para biópsia, a qual envolve coletar pequenas amostras de tecido para exame sob microscópio. Sangramento que não pode ser encontrado com endoscópio é chamado hemorragia obscura. O médico pode repetir a endoscopia ou usar outros procedimentos para encontrar a causa da hemorragia digestiva obscura.

Enteroscopia no diagnóstico da hemorragia digestiva

Enteroscopia é um exame do intestino delgado. Uma vez que endoscópios tradicionais não podem alcançar o intestino delgado, endoscópios especiais são usados para enteroscopia

Outros procedimentos para diagnóstico da hemorragia digestiva

Vários outros métodos podem ajudar a localizar o local da hemorragia digestiva.

* Raio-x de bário. O bário é um material de contraste que torna o trato digestivo visível em um raio-x. O raio-x de bário é menos preciso que endoscopia em pode interferir com outras técnicas diagnósticas.

* Angiografia. Um pigmento é injetado na veia do paciente para tornar os vasos sanguíneos visíveis em raio-x ou tomografia computadorizada. O pigmento vaza dos vasos sanguíneos no local da hemorragia. 

* Laparotomia exploratória. Se outros métodos não conseguirem localizar o local da hemorragia digestiva, um procedimento cirúrgico pode ser necessário para examinar o trato digestivo.

Tratamento da hemorragia digestiva

Para o tratamento da hemorragia digestiva, endoscopia pode ser usada para interromper o sangramento no trato digestivo. O médico pode inserir instrumentos através do endoscópio para :
* Injetar substâncias no local da hemorragia.
* Fazer o tratamento do local da hemorragia e tecido ao redor com sonda de calor, corrente elétrica ou laser.
* Fechar os vasos sanguíneos afetados com uma bandagem ou clipe.

Endoscopia nem sempre controla a hemorragia. Angiografia pode ser usada para injetar medicamentos e outros materiais dentro de vasos sanguíneos para controlar alguns tipos de hemorragias. Se o tratamento com endoscopia e angiografia não funcionarem, o paciente pode precisar de outros tratamentos ou cirurgia para interromper a hemorragia digestiva.

Para prevenir hemorragias digestivas no futuro, o médico pode tratar as condições causadoras da hemorragia digestiva, como:
* H. Pylori e outras infecções.
* Úlcera.
* Hemorróidas.
* Doença do refluxo gastroesofágico.
* Pólipos.
* Doenças intestinais inflamatórias.

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Créditos:
Tradução: © 2010, Hélio Augusto Ferreira Fontes.
Texto: National Digestive Diseases Information Clearinghouse