Hérnia de disco

Problema começa a se manifestar a partir dos 40 anos.

Além do tratamento clínico surgem novos métodos cirúrgicos menos invasivos e que dispensam internação.

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Quem nunca sentiu dores nas costas? Muitos pacientes chegam assustados aos consultórios médicos achando que a dor é sintoma de Hérnia de Disco e que terão que passar por uma cirurgia. 

De acordo com os doutores Maurício de Moraes e Rubens Rodrigues, em primeiro lugar é importante dizer que a “dor nas costas” ou “lombalgia” não significa, necessariamente, a presença da Hérnia de Disco, e o mais importante: menos de 20% dos casos necessitam de cirurgia.

A Hérnia de Disco se dá quando uma parte, ou até mesmo o disco inteiro, “escorrega” para trás ou para o lado. O disco é composto por um núcleo, que chamamos de núcleo puposo e por um anel redondo, chamado de anel fibroso. Tanto o núcleo quanto o anel podem escorregar, causando uma pequena hérnia, denominada protusão ou uma hérnia maior, quando afeta essas duas composições. 

Os especialistas explicam que embora tenhamos discos entre todas as vértebras – cervical, dorsal ou lombar -, a hérnia mais comum é a da região lombar. Na grande maioria das vezes, a hérnia é causada por fatores degenerativos, daí a tendência maior do problema aparecer a partir dos 40 anos.

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Com o passar do tempo, o disco perde altura e água, e vai se degenerando. As fibras começam a apresentar alterações e isso, associado ao nosso estado de “andar em pé”, tende a romper para trás, o que provoca a hérnia posterior. Existe ainda a hérnia póstero-lateral, quando escorrega para trás e para o lado, podendo comprimir algumas raízes nervosas e, no caso da coluna lombar, raízes do ciático, provocando as conhecidas “dores ciáticas”, que podem irradiar até o pé, gerando “queimação” e “formigamento”.

Apesar disto apenas 20% dos casos necessitam de cirurgias. “A maioria dos casos é tratada de forma conservadora, ou seja, através de medicamentos, repouso nas crises, orientação postural, fisioterapia e alongamento muscular. Somente quanto o tratamento não evolui é que o paciente é conduzido para uma cirurgia”, explica o doutor Maurício de Moraes.

É importante ressaltar, entretanto, que os métodos cirúrgicos evoluíram muito. Atualmente a Nucleoplastia tem apresentado resultados bastante satisfatórios. Minimamente invasivo ele é realizado com auxílio de aparelho de radiofreqüência para retirar tecido do núcleo pulposo do disco intervertebral, aliviando a pressão sobre a raiz do nervo afetado.

A Nucleoplastia pode ser realizada com o paciente consciente, apenas com anestesia local. Dura cerca de 20 minutos e o paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia. Além de menos traumatizante, o procedimento diminui muito o tempo de afastamento das atividades físicas, em média três semanas e intelectuais dois dias. 

Apesar dos avanços da medicina é possível prevenir os problemas na região lombar. Para tanto, é indicada a realização de atividades físicas de baixo impacto, com alongamento e fortalecimento da musculatura, tanto abdominal, quanto posterior da coluna. Estas medidas estabilizam a coluna reduzindo a força para frente ou para trás. “As atividades mais indicadas são hidroginástica, caminhadas, esteiras com velocidade lenta, exercícios localizados com pouco peso e alongamentos”, orienta o doutor Rubens Rodrigues.

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Créditos:
Texto copyright © 2004 por Drs. Maurício de Moraes e Rubens Rodrigues
Membros Titulares da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
Consultório: (11) 3885-7082/3887-3953

Dr. Maurício de Moraes
Dr. Maurício de Moraes

Dr. Rubens Rodrigues
 Dr. Rubens Rodrigues

Agradecimentos a: Ana Azevedo - AZM Comunicações – (11) 3825-0656