O contágio de herpes se dá através do contato direto com a pele, não necessariamente
na área genital, de uma pessoa infectada, e menos freqüentemente por contato
indireto, como compartilhar batom.
O vírus viaja através de aberturas
minúsculas na pele ou por áreas úmidas, porém os sintomas podem não
aparecer por mais de um mês depois da infecção.
Achava-se
que o contágio era mais comum durante o período ativo do vírus no qual há
formação de feridas, porém no início da década de 80 descobriu-se que o
vírus pode ser transmitido na ausência de sintomas. Estima-se que entre 50-80%
dos novos casos de infecções de herpes tipo 2 sejam através de contágio na ausência
de sintomas.
A freqüência da transmissão é maior nos primeiros 12 meses após a infecção
pelo vírus herpes tipo
2. Deve-se sempre evitar relações sexuais quando
aparecerem lesões de herpes e sexo oral com pessoas com
lesões na boca para evitar a transmissão do herpes tipo 1 para os genitais.
Mesmo sem sintomas a transmissão pode ocorrer. Muitas pessoas acreditam que
herpes não pode ser transmitido através do sexo oral, o que é um mito
perigoso. Mulheres são mais propensas a adquirir infecção genital de herpes
tipo 2 do que homens.
Prevenção
da contaminação por herpes
A
terapia anti-viral ajuda a diminuir a probabilidade de transmissão do herpes e
auxilia na prevenção do desenvolvimento dos sintomas. O uso de preservativos,
embora não totalmente efetivo, reduz o risco de contágio em torno de 50%, mas
é bem mais eficiente na
prevenção do contágio do homem para a mulher do que vice-versa.
A
combinação de terapia anti-viral com uso de preservativos reduz em torno
de 75% o risco de transmissão. Preservativos não são totalmente eficientes na
prevenção do herpes porque algumas bolhas e feridas podem não ser cobertas.
Outras
medidas que sugeridas para diminuição do risco de contágio são:
* Controle do estresse.
* Sono e nutrição adequada.
* Evitar a infecção de outros lugares do corpo quando as bolhas do herpes
estiverem presentes.
O
herpes poderia ser transmitido através de objetos como assentos sanitários ou
toalhas molhadas, mas as condições necessárias para esse tipo de transmissão
a fazem muito improvável. Embora não haja casos confirmados desse tipo de
contágio, deve-se evitar compartilhar toalha com alguém com lesões de
herpes ativas. Da mesma forma, aconselha-se evitar compartilhas produtos para lábio
e boca como batom, escova de dente e outros.
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