A
história do vinho começa há milhares de anos e está relacionada de perto com
a história da agricultura, civilização e do próprio homem. Evidências
arqueológicas sugerem que as primeiras produções de vinho ocorreram em
lugares na Geórgia e Irã, entre 6.000 e 5.000 anos A.C.. A evidência
arqueológica fica mais clara e aponta para a domesticação da uva no começo
da idade do bronze, em torno de
terceiro milênio antes de Cristo, em locais no Oriente Próximo, Suméria e Egito.
Evidências, de 6.500 anos de
idade, das primeiras produções européias na história do vinho foram descobertas em
sítios arqueológicos na Macedônia. Esses mesmos sítios
também continham reminiscências das primeiras evidências no mundo de uvas
esmagadas. No Egito o vinho tornou-se parte da história registrada,
desempenhando papel importante na vida cerimonial. Traços de vinho datando do
segundo e terceiro milênio antes de Cristo foram encontrados na China.
O
vinho era comum na Grécia Clássica e Roma Antiga, e muitas das principais
regiões produtoras de hoje na Europa Ocidental foram estabelecidas por
plantações fenícias e romanas. A tecnologia de fabricação de vinho
melhorou consideravelmente durante a época do Império Romano, quando muitas
variedades e técnicas de cultivos foram aprendidas e barris foram desenvolvidos
para armazenar e transportar vinho.
Na
Europa Medieval, seguindo-se ao declínio do Império Romano e difusão da
produção vinícola, a Igreja Católica foi uma sólida defensora do vinho para
a produção necessária às celebrações religiosas. Em lugares com Alemanha,
a cerveja foi banida e considerada pagã e bárbara, enquanto o consumo de vinho
era visto como civilizado e sinal de conversão. A produção de vinho aumentou
gradualmente e seu consumo foi popularizado durante o século XV e depois,
sobrevivendo à devastação das uvas nos anos 1870 pela paga de filoxera (um
minúsculo inseto) e eventualmente estabelecendo novas regiões vinícolas em
todo o mundo.
História
do vinho na Grécia Antiga
Muito da cultura vinícola moderna vem das práticas dos gregos antigos. Ainda
que a data exata da chegada do vinho ao território grego seja desconhecida, ele
era certamente conhecido pelas culturas micênica e minóica. Muitas das
uvas cultivadas hoje na Grécia são exclusivas dessa nação, e similares ou
idênticas às variedades dos tempos ancestrais.
Evidências
de sítios arqueológicos na Grécia, na forma de resquícios de uvas de 6.500
anos de idade, representam as primeiras produções conhecidas de vinho na
Europa. O vinho grego era extensamente conhecido e exportado através do
Mediterrâneo, como indicam as ânforas gregas encontradas pela área. A
vinicultura grega é provavelmente a origem do vinho no Egito Antigo, e os
gregos espalharam o cultivo em suas colônias na Itália, Sicília, sul da
França e Espanha.
História
do vinho no Império Romano
O Império Romano teve grande impacto na história do vinho, que era parte
integral da dieta romana e uma preciosa indústria. À medida que o Império
Romano se expandia, a produção de vinho das províncias crescia a ponto de
virtualmente todas as principais regiões vinícolas de hoje na Europa Ocidental
terem sido estabelecidas pelos romanos. A
tecnologia de produção do vinho melhorou consideravelmente durante o Império
Romano, sendo desenvolvidas muitas variedades de uva e técnicas de cultivo.
Após a queda do Império Romano a Europa entrou em um período turbulento
conhecido como a Idade da Trevas. Nesse período, a única instituição social
estável era a Igreja Católica, a qual preservou a tecnologia vinícola durante
essa era.
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