Quais são os efeitos da reposição hormonal sobre a saúde dos ossos?
Osteoporose
é a perda de massa e densidade óssea, a qual faz com que os ossos fiquem
fracos e aumenta as chances de fraturas. Baixos níveis de estrogênio têm sido
associados à osteoporose em mulheres.
O
uso de estrogênio sozinho e combinado com
progestina tem demonstrado proteger contra osteoporose. Resultados do WHI (Women's Health
Initiative) têm mostrado que estrogênio mais progestina pode prevenir fraturas
no quadril, vértebras e outros ossos (2). Por exemplo, em média os
pesquisadores descobriram que se um grupo de 10.000 mulheres tomasse estrogênio
mais progestina por 5 anos, aconteceriam 5 casos a menos de fratura no quadril
do que entre 10.000 mulheres que não usaram hormônios.
Uma análise mais detalhada do estudo WHI (23) descobriu um risco decrescente
de fraturas em todos os subgrupos de mulheres, independente da idade, fumo,
quedas, histórico de fraturas, uso anterior de hormônios, histórico de
fratura dos pais ou anos desde a menopausa. O uso de estrogênio mais progestina
também teve um efeito consistentemente positivo na densidade mineral dos
ossos.
Porém, alguns estudos têm mostrado que os benefícios para a saúde dos ossos
desaparecem depois de um curto período de tempo após a interrupção do uso de
hormônios. O uso de estrogênio de 3 a 5 anos para aliviar os sintomas da
menopausa teve pouca importância para prevenir fraturas decorrentes de
osteoporose em mulheres que alcançaram as idades de 75 a 80 anos (24, 25).
Esses estudos sugerem que mulheres que tomam estrogênio para manter a densidade
óssea devem continuar seu uso para obter os efeitos benéficos para a saúde
dos ossos.
Perguntas
e respostas sobre reposição hormonal na
menopausa
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