Insônia - O que fazer, sintomas, tratamentos

Boa noite de sono - NIH

Sintomas da insônia

O principal sintoma da insônia é problema para cair no sono e/ou manter-se dormindo. 

A pessoa com insônia pode:
* Ficar acordado na cama por longo tempo antes de dormir.
* Dormir somente por curtos períodos de tempo.
* Ficar acordada na maior parte da noite.
* Sentir como se não tivesse dormido nada.
* Acordar muito cedo.

A falta de sono também pode causar outros sintomas. A pessoa pode acordar sentindo cansada e ficar extenuada durante o dia. Ela também pode ter problema para concentrar-se em tarefas.

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A insônia também pode causar ansiedade, depressão e irritação. Insônia pode afetar as atividades cotidianas e causar problemas sérios. Por exemplo, a pessoa pode ficar sonolenta ao dirigir, o que é uma causa comum de acidentes de carro. Em mulheres mais idosas, pesquisas mostram que insônia eleva o risco de quedas.

O que fazer se tiver insônia

Se a insônia estiver afetando suas atividades cotidianas você deve procurar um médico. Tratamentos para insônia podem evitar problemas e sintomas relacionados a essa condição. Além disso, sono ruim pode ser sinal de outros problemas de saúde. Encontrar e tratar esses problemas pode melhorar tanto a saúde quanto o sono.

Tratamentos para insônia

Mudanças no estilo de vida podem freqüentemente ajudar a aliviar insônia aguda (de curto prazo). Essas mudanças podem tornar mais fácil cair no sono e continuar dormindo. Terapia psicológica chamada terapia cognitiva comportamental pode ajudar a aliviar ansiedade relacionada à insônia crônica. 

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Ansiedade tende a prolongar a insônia. Vários medicamentos também podem ajudar a aliviar a insônia e re-estabelecer padrão de sono regular. Porém, se a insônia for um sintoma ou efeito colateral de outro problema, é importante tratar a causa por trás dela, se possível.

Mudanças no estilo de vida que a pessoa pode fazer para combater a insônia

Se a pessoa tem insônia, deve evitar substância que a podem piorar, como:
* Cafeína, tabaco ou outros estimulantes perto do horário de ir dormir. Seus efeitos podem durar até 8 horas.
* Alguns medicamentos podem perturbar o sono, como por exemplo para alergia e resfriado. Converse com seu médico sobre alternativas de medicamentos que não atrapalhem o sono.
* Tomar bebida alcoólica antes de ir para a cama pode parecer tornar mais fácil dormir. Porém, álcool engatilha um sono que tende a ser mais leve do que o normal. 

Deve-se tentar adotar bons hábitos no horário de dormir para tornar mais fácil cair no sono e continuar dormindo. Pode-se seguir uma rotina que ajuda a relaxar antes de ir para cama, como por exemplo ler um livro, escutar música suave ou tomar banho quente.

Quem tem insônia deve agendar os exercícios físicos diários para pelo menos 5 a 6 horas antes de ir para a cama, além de não ingerir comidas pesadas ou muitos líquidos antes de dormir.

Outra coisa que a pessoa com insônia pode fazer é tornar o quarto o melhor possível para dormir. Evite iluminação no quarto quando for dormir. Tente limitar possíveis distrações como televisão, computador ou animais. Certifique-se que a temperatura do quarto é fresca e aconchegante. O quarto deve ser escuro e silencioso.

Deve-se procurar ir dormir ao redor do mesmo horário todas as noites e acordar a cada manhã mais ou menos na mesma hora, mesmo nos finais de semana.

Remédios para dormir

Existem muitos remédios sob prescrição médica para tratamento da insônia. Alguns desses remédios para tratamento da insônia são para uso a curto prazo e outros para longo prazo. Converse com seu médico sobre os benefícios e efeitos colaterais de cada remédio para tratamento da insônia. 

Alguns remédios para dormir podem ajudar a pessoa a cair no sono, porém algumas pessoas podem se sentir grogues na manhã seguinte. Um efeito raro porém perigoso de remédios para insônia é o sonambulismo. Remédios para insônia também podem criar dependência deles para dormir. Converse com seu médico sobre os benefícios e riscos dos remédios para tratamento da insônia.

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Créditos:
Tradução: © 2010, Hélio Augusto Ferreira Fontes
Texto:
National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI)