O
que é leishmaniose
A
leishmaniose é uma doença provocada por parasita encontrado nos trópicos,
sub-trópicos e Europa meridional. Leishmaniose é causada por infecção pelos protozoários do gênero Leishmania,
os quais se espalham através da picada de mosquitos flebotomíneos, também conhecidos como mosquito palha ou birigui.
Há várias formas diferentes de leishmaniose,
sendo que as mais comuns são a cutânea, que causa feridas na pele, e visceral,
que afeta alguns órgãos internos como fígado, medula óssea e baço.
Sinais
e sintomas da leishmaniose cutânea
Pessoas com leishmaniose cutânea têm uma ou
mais feridas na pele. Essas feridas podem mudar de tamanho e aparência com o
tempo. Elas podem terminar parecendo com um vulcão com uma cratera central
(úlcera). Algumas feridas são cobertas por uma crosta. As feridas da leishmaniose
cutânea podem ser doloridas ou não. Algumas pessoas têm glândulas inchadas
perto das feridas.
Sinais
e sintomas da leishmaniose visceral
Pessoas
com leishmaniose visceral geralmente têm
febre, perda de peso, inchaço no baço e fígado, e alguns testes de sangue
anormais. Por exemplo, pacientes geralmente tem baixa contagem de sangue,
incluindo diminuição das células vermelhas (anemia), das células brancas e
das plaquetas.
Como
as pessoas são infectadas com leishmaniose
A
principal forma de transmissão da leishmaniose
é a picada das fêmeas dos mosquitos flebotomíneos.
Pessoas podem não perceber a presença desses mosquito porque:
* Eles não fazem barulho ao voar.
* São pequenos.
* Suas picadas podem não ser notadas.
Os mosquitos flebotomíneos geralmente são
mais ativos ao entardecer e à noite. Embora esses mosquitos sejam menos ativos
durante as horas mais quentes do dia, eles podem picar se forem perturbados.
Algumas espécies do parasita Leishmania
também podem ser transmitidas por transfusões de sangue ou agulhas
contaminadas. Também já foi registrada transmissão congênita, da mãe
grávida para o bebê.
Diagnóstico
da leishmaniose
O
primeiro passo para o diagnóstico é verificar se a pessoa esteve em lugares
onde a leishmaniose é encontrada e se
apresenta sinais ou sintomas da doença. Amostras de tecido (por exemplo das
feridas na pele) podem ser examinadas para procurar pelo parasita sob
microscópio, em culturas, ou por outros meios. Testes de sangues que detectam
anticorpos ao parasita podem auxiliar no diagnóstico de leishmaniose visceral.
Algumas vezes os testes laboratoriais podem dar negativo, mesmo que a pessoa
tenha leishmaniose.
Tratamento
da leishmaniose
A pessoa com suspeita de leishmaniose deve
procurar um médico para tratamento. As
feridas na pele decorrentes da leishmaniose
geralmente saram por si mesmas sem tratamento. Porém, isso pode levar meses ou
até anos, e deixar cicatrizes feias. Outra preocupação é que alguns tipos de
parasita se espalham da pele para o nariz e boca causando feridas nesses locais
(leishmaniose mucosa). A leishmaniose
mucosa pode aparecer até anos depois que as
feridas originais na pele sararam. A melhor forma de prevenir a leishmaniose
mucosa é tratar a infecção cutânea antes
que ela se espalhe. Se não forem tratados, casos graves (avançados) de leishmaniose
visceral podem causar morte.
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