Atualmente não se pode negar que a
obesidade entre crianças está presente em todas as camadas da sociedade, fato comprovado por alguns estudos nacionais e internacionais.
Mas, vamos nos ater á nossa realidade, o Brasil é um dos países onde o número de crianças obesas cresceu assustadoramente nas últimas décadas, superando percentualmente até mesmo os E.U.A. Esse quadro leva a uma grande mobilização em torno do tema, que já se torna um problema de saúde pública.
Dificilmente passamos um dia sem receber alguma informação sobre o excesso de peso das nossas crianças, dessa forma alguns mitos surgem a respeito dessa problemática.
O primeiro e talvez mais emblemático deles seja: criança gordinha é mais saudável, um mito antigo que não se sustenta mais nos dias atuais, o excesso de peso é prejudicial á nossa saúde em qualquer idade. Quando a obesidade surge na infância, a atenção tem que ser maior pois vários outros agravos podem ser facilitados pelo
sobrepeso, como por exemplo:
colesterol
elevado, hipertensão arterial e
diabetes tipo II, acarretando complicações de saúde já nas primeiras décadas de vida.
Outro mito bastante comum é: quando entrar na adolescência ele emagrece, um enorme erro, pois a criança acima do peso tem mais chances de se tornar um adolescente com sobrepeso e consequentemente um adulto obeso, não adianta ficar de braços cruzados esperando o estirão de crescimento resolva o problema.
Hereditário, o pai também era gordinho quando criança. A genética tem seu peso, porém, mais de 90% dos casos de obesidade são provocados por fatores exógenos (fora do organismo) ou seja, é o
estilo de vida que vai prevalecer, se o pai era gordinho antigamente e o filho também é gordinho atualmente, talvez não seja culpa da genética e sim dos hábitos diários dessa família.
O pensamento inverso também pode gerar outro mito: os pais são magros, então o filho nunca vai ser gordinho. Desmistificado pela conclusão acima, a genética é importante, mas em uma sociedade onde a alimentação hipercalórica, as facilidades tecnológicas e o sedentarismo estão fortemente presentes, o estilo de vida torna-se fundamental para o desenvolvimento da obesidade e suas complicações.
O problema está aí, presente em maior ou menor escala em quase todas as famílias brasileiras e é ela, a família, a grande chave para sua solução, não adianta tomar como desculpa qualquer um desses mitos e permitir que o problema se agrave. Para combater a
obesidade
infantil, o engajamento da família é essencial, uma criança não vai modificar sozinha seus hábitos diários, ela não tem autonomia para isso, nem a real consciência das conseqüências maléficas para sua saúde que o excesso de peso pode gerar. E se o problema é comportamental, uma mudança de comportamento se faz necessária para que o avanço da obesidade entre as crianças
continue.
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