O colapso repentino de um atleta durante a participação em uma atividade vigorosa pode levantar dúvidas sobre os benefícios adquiridos com a prática regular da atividade física. A mídia tem veiculado imagens recentes de mortes súbitas que ocorreram frente às câmeras de televisão e suscita dúvidas quanto a saúde dos atletas.
Em geral, as mortes súbitas são decorrentes de duas patologias principais: a primeira seria a doença isquêmica do miocárdio, mais freqüente em pessoas acima dos 35 anos, decorrente de doenças aterosclerótica; a segunda seria a presença de anormalidades congênitas.
O risco de morte súbita é muito mais elevado nas pessoas sedentárias, que passaram a fazer atividade física, em comparação às que já são ativas habitualmente.
Assim, o pequeno aumento do risco de morte súbita em pessoas que passaram a fazer atividade física regular é de longe superado pelos benefícios globais que a pessoa adquire passando a ter uma vida mais ativa.
É bom lembrar que as pessoas sedentárias que pretendem iniciar-se na prática de exercícios devem passar por uma avaliação médica criteriosa de um especialista para que se reduzam os
riscos.
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