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Resposta do
Professor Carlos Gomes Ventura
Em nível de treinamentos cada técnico define o tipo de
esforço a ser despendido por seus atletas a mesma coisa que alguns treinadores do tipo personal fazem com seus alunos.
Fisiologicamente e como precaução, não é aconselhável esforços físicos extenuantes sem que haja um intervalo de
recuperação do organismo, física e psicologicamente. Nosso organismo tem limites que são dados pela resposta que o
atleta apresenta por algumas características, como agressividade, desmotivação, irritabilidade, isolamento,
sociabilidade, sudorese, cãimbras, lesões constantes,aspectos higiênicos.
É
aconselhável nos treinamentos sempre um espaço de recuperação, descanso para que não haja comprometimento no
treinamento posterior.
Quando falamos sobre treinamento não devemos esquecer que cada atleta tem um universo e este universo deve ser
respeitado.
O Grande problema é que muitas pessoas copiam treinos de atletas de outro nível e o que é bom para uns é ruim para
outros. É importante o equilíbrio entre a atividade física, mental com outros comprometimentos fora treinamento.
Todo técnico deve ter padrões de limiares de esforço para
cada um de seus orientados singularmente, ter a percepção fina para identificar os sinais de alerta de
possíveis problemas, não podemos ter um médico esportivo, um psicólogo, full-time a nossa disposição, mas devemos tê-los em contato
permanente.
O cuidado em não repetir treinos duros evidencia a capacidade do treinador, em saber dosar os treinamentos de acordo com os
objetivos traçados.
Particularmente sou adepto de treinos duros em linha espartana para atletas de ponta, porém com follow-up de
médicos, fisiologistas e psicólogos. Com relação a pretendentes a atleta devemos fazer uma
anaminese detalhada do candidato e da mesma forma de uma
programação anual fazermos uma periodização diária e cuidadosa.
Um técnico de Atletismo é tão responsável ao determinar um treino como um médico ao receitar um medicamento, a
composição e a dose tem que ser exata e adequada para cada um.
Carlos Gomes Ventura
Telefone: (11)3686-5384 - blog: carlosventura8085.blogspot.com - e-mail: cgventura@uol.com.br
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Manual do Corredor - A Grande Pirâmide
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Resposta do treinador
Nilson Duarte Monteiro
NÃO!!!!!
Digo um não com todas as letras pelo simples fato: "um
automóvel consegue andar em perfeito estado, a toda velocidade, ou em regime de alta rotação o tempo todo sem
desgastar os seus componentes?" Não. O mesmo se dá com o corpo humano, se treinarmos em regime duro consecutivamente,
vamos desgastar os componentes, ou seja, os tendões irão para
o espaço, os músculos, as juntas e os órgãos serão exigidos em demasia acarretando uma sobrecarga comprometendo a
performance, o condicionamento.
Há vários trabalhos em que o treinamento duríssimo é executado a intervalos de 72 horas, mas só aconselhado na
fase de polimento, ou seja, na fase competitiva, no final da
periodicidade.
Já dizia o Mestre Carlos Ventura, "descanso faz parte do treinamento". Então, não podemos nos afastar desse princípio.
Lógico que o descanso não é ficar sem fazer nada nesse
período de 72 horas, é um descanso ativo, ou treinamento com baixa intensidade.
Não tenho mais nada a acrescentar, pois é óbvio que não podemos nos esfolar por períodos prolongados, pois o
resultado fatalmente será o stress, a fadiga e o mais grave,
lesão.
Nilson
Duarte Monteiro - e-mail: nilsondm@uol.com.br
Resposta do
Professor Luis Tavares
Não devemos treinar duro em dias consecutivos, para evitar o stress e
overtraining.
Quando se faz um longão por exemplo levamos em média 72 horas para a sua recuperação total e quando se faz trabalhos intervalados 48 hs para sua
recuperação. Por isso que o treinamento tem que ser bem, balanceado e distribuído no transcorrer da semana. Eu por exemplo coloco longos aos sábados,
treinamento intervalados nas 3ª e 5ª feiras e outros dias rodagens em ritmo leve e confortável.
Professor Luis Tavares
Telefone: (11)3159-8456 - e-mail: e.c.tavares@uol.com.br
- site: https://www.ectavares.com.br
Resposta do
Professor Joaquim Ferrari
Ao contrario do que se imagina, todas as adaptações ao treinamento acontecem apos a
realização do mesmo quando os atletas se encontram em repouso. Dessa forma a distribuição das cargas de treino durante a semana deve considerar a
necessidade do repouso ou treino menos intenso, o que em algumas situações pode
justificar um intervalo de ate dois dias entre treinos de intensidade alta. Esse intervalo considera que uma
reposição ótima de carboidratos foi realizada, já que na ausência da mesma o intervalo
necessário aumenta. Toda planilha de treino deve estar periodizada pra que as cargas de treino e os
períodos de repouso levem a melhora do condicionamento.
Joaquim Ferrari
Tels. 55-21-2241-2581 e 55-21-2261-4512
e-mail: joaquimferrari@joaquimferrari.com.br
e joaquimferrari@ig.com.br
site: www.joaquimferrari.com.br
Resposta do Professor
Luis Antônio Sturian
De forma alguma, nosso sistema músculo-esquelético não suportaria ritmos intensos diários, quem treina "duro" diariamente chega bem mais rápido no "overtraining" !!
Em se tratando de atletas amadores, é aconselhável apenas um dia de treino intenso por semana, quando estiver bem adaptado poderá fazer dois, mas com espaço de pelo menos três a quatro dias entre um e outro treino nessa intensidade.
Devemos nos lembrar sempre que o descanso tem uma grande parcela para o nosso desenvolvimento, quem "pula" essa fase não evolui nos seus treinamentos; a musculatura no ponto certo para o crescimento é a "chave da questão", isso é complicado para atletas de elite que são experientes, percebam quanto deles somem das competições por longo período devido as contusões; - Imaginem nós que somos "amadores" !!! Conclusão:
"descanso na medida adequada é fundamental".
Luis
Antônio Sturian
Tel.:(19) 3434-2545 - e-mail: voutreinar@voutreinar.com.br
- site: www.voutreinar.com.br
Saiba
mais:
Importância do descanso para o
corredor
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