Os ossos são a moldura do nosso corpo. Osso é um tecido vivo que muda constantemente, com partes velhas sendo removidas e substituídas por novas. Você pode pensar nos
ossos como uma conta bancária, na qual faz depósitos e retiradas de tecido ósseo.
Durante a infância e adolescência, muito mais massa óssea é depositada do que retirada, de modo que o esqueleto cresce tanto em tamanho quanto em densidade. Até 90% do pico de massa óssea é geralmente adquirido aos 18 anos nas mulheres e 20 anos nos homens, o que faz da juventude a melhor época para “investir” na saúde dos ossos.
A quantidade de tecido ósseo no esqueleto, conhecida como massa óssea, pode continuar crescendo até os 30 anos de idade. Nesse ponto, os ossos alcançaram a densidade e força máxima. Isso é conhecido como pico de massa óssea.
Mulheres tendem a sofrer alterações mínimas na massa óssea total entre os 30 anos e a
menopausa. Porém, nos primeiros anos depois da menopausa, a maioria das mulheres passa por rápida perda óssea, a qual então diminui mas continua depois dos anos pós-menopausa. Essa perda de massa óssea pode ocasionar osteoporose. Sabendo-se que um alto pico de massa óssea reduz o risco de
osteoporose mais tarde, faz sentido prestar mais atenção aos fatores que afetam o pico de massa óssea.
Fatores que afetam o pico de massa óssea
Uma variedade de fatores genéticos e ambientais influenciam o pico de massa óssea. Tem sido sugerido que fatores genéticos podem ser responsáveis por até 75% da massa óssea, e fatores ambientais (como
alimentação e exercícios físicos) pelos 25% restantes.
Gênero
O pico de massa óssea tende a ser maior em homens do que em mulheres. Antes da puberdade, meninos e meninas adquirem massa óssea em taxas similares. Porém, depois da puberdade homens tendem a adquirir mais massa óssea do que as mulheres.
Fatores hormonais
O hormônio estrogênio tem efeito sobre o pico de massa óssea. Por exemplo, mulheres que tiveram seu primeiro ciclo menstrual mais cedo e aquelas que usam contraceptivos orais, os quais contêm estrogênio, frequentemente possuem maior densidade mineral. Em contraste, mulheres jovens cujo período menstrual é interrompido por exercícios em excesso ou muito baixo peso corporal, por exemplo, podem perder quantidades significativas de densidade óssea, a qual não será recuperada mesmo depois que o período menstrual retornar.
Nutrição
Cálcio é um nutriente essencial para a saúde óssea. Deficiência de cálcio em pessoas jovens pode ser responsável por 5-10% da diferença de pico de massa óssea e pode aumentar o risco de fratura de quadril posteriormente na vida.
Atividade física
Adolescentes e adultos jovens que se exercitam regularmente geralmente alcançam maior pico de massa óssea. Mulheres e homens com mais de 30 anos podem ajudar a prevenir a perda óssea com
exercícios físicos regulares. As melhores atividades físicas para os ossos são aquelas no qual o peso do corpo é suportado.
Fumo
Fumar tem sido relacionado a menor densidade óssea em adolescentes e está associado a outros comportamentos pouco saudáveis, como uso de álcool e sedentarismo. Pessoas que começam a fumar cedo são mais propensas a se tornarem fumantes compulsivos mais tarde na vida. Esse fato piora o impacto negativo do
fumo sobre a massa óssea, e coloca fumantes mais velhos sob risco adicional de perda óssea e fraturas.
Álccol
O impacto do consumo de álcool sobre o pico de massa óssea não é claro. Os efeitos do álcool sobre os ossos têm sido mais extensivamente
estudados em adultos, e os resultados indicam que alto consumo de álcool está relacionado a baixa densidade óssea. Especialistas assumem que alto consumo de álcool em jovens deve ter efeito adverso similar sobre a saúde dos ossos.
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Créditos:
Tradução: © 2017 , Hélio Augusto Ferreira Fontes
Texto: NIH - National Institutes of Health
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