O Método de Pilates tem 5 princípios básicos:
* fortalecimento,
* flexibilidade,
* concentração,
* equilíbrio e
* respiração..
O negócio do pilates é o equilíbrio entre mente e corpo e a busca pelo controle do organismo – também chamado de Contrologia.
Pilates é composto de uma série de exercícios na maioria praticados sobre aparelhos próprios.
Numa espécie de coreografia de ângulos exatos que, sustentada na respiração e na contração da região do abdômen, tem o objetivo de alongar e rearranjar os músculos que sustentam a coluna e definem a postura.
A partir das camas hospitalares, Pilates inventou equipamentos como:
* o “reformer”, um carrinho preso por molas e cordas;
* o "cadillac", uma espécie de maca equipada com alças e barras e,
* a “chair”, uma cadeira adaptada com também molas, barras e pedais, para a realização de exercícios.
Para os exercícios no Solo, que exigem um nível mais avançado por parte do aluno, o instrutor pode sugerir alternativas que facilitem a prática.
O grande diferencial é que todo o trabalho é feito através da resistência.
É usado a força da gravidade e o peso corporal.
As molas moldam o tom do exercício, em alguns elas ajudam, em outros elas dificultam.
Os movimentos são complexos, lentos e conscientes, realizados com extrema concentração e enfoque na conscientização corporal.
A progressão acontece com o tempo de prática do aluno. Gradativamente, aumenta-se:
- o número de repetições(até no máximo 10);
- a resistência das molas(aumentando a exigência do músculo para a realização do exercício);
- a dificuldade dos exercícios(tornando-os cada vez mais elaborados e de exigentes).
Como não há contra-indicações nesse método, nem limite de idade(contanto, claro, que haja entendimento dos comandos), qualquer pessoa pode fazer Pilates, isso porque muitos dos exercícios feitos nos aparelhos permitem adaptações.
Os alunos são pessoas comuns que recorrem ao Pilates para melhorar a postura e diminuir os quadros de dor. Cabe ao instrutor perceber a dificuldade daquele aluno e adaptar o exercício para ele.
Os alunos podem fazer aula todos os dias se assim desejarem, todavia, é imprescindível que o profissional tenha atenção redobrada, nesse caso, para não sobrecarregar alguns grupos musculares, nem deixar outros osciosos.
Possuimos um número enorme de músculos no nosso corpo, o conhecimento anatômico é inerente à profissão, e se faz extremamente necessário o conhecimento não só da musculatura, como também de sua inervação, origem, inserção e ação.
O papel do fisioterapeuta
Por não haver uma legislação que regulamente o Pilates, esta é uma atividade que não é restrita a um grupo de instrutores.
É comumente ministrada por fisioterapeutas ou por educadores físicos, contudo podem ser encontrados cursos que aceitam bailarinos.
Ainda que o método seja o mesmo, e que cada profissional tenha sua assinatura enquanto instrutor; é impossível dizer que as aulas são ministradas da mesma maneira.
Os educadores físicos, em sua maioria, tendem a fazer um trabalho de força maior que os fisioterapeutas. Estes últimos visam muito a questão postural.
Não é aceitável, por exemplo, que um fisioterapeuta ministre uma aula de Pilates, sem levar em consideração uma incorreção postural.
Daí vale a dica de que o ideal é que o aluno busque a linha que mais se identifica com ele.
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