Aspectos psicológicos e a obesidade infantil

Alimentação saudável para crianças - CDC/ Mary Anne Fenley

Os aspectos psicológicos parecem estar presentes tanto nas causas quanto nas consequências da obesidade entre crianças. As causas são: dificuldades de adaptação e ansiedade. As consequências: não aceitação social, isolamento e baixo nível de auto-estima

A maioria dos estudos sobre obesidade infantil privilegia os aspectos clínicos da patologia. Porém, o excesso de peso em crianças quase sempre está acompanhado de transtornos psicossociais.

Alguns transtornos psicológicos tais como depressão, ansiedade e dificuldade de ajustamento social podem ser observados em crianças obesas.

Durante muito tempo acreditou-se que as crianças raramente apresentavam depressão. Atualmente existem evidências, de que transtornos depressivos também surgem durante a infância e não apenas na adolescência e na vida adulta. 

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A obesidade apresenta uma estreita relação com a depressão infantil, estudos apontam que as crianças obesas apresentam uma maior tendência á depressão se comparadas as de peso normal. Não é fato raro crianças acima do peso se isolarem em atividades individuais como computador, videogames e TVs. Situações em que seus atributos físicos não são colocados á prova. Os sintomas depressivos podem interferir na vida da criança de maneira intensa, prejudicando seu rendimento escolar e seu relacionamento familiar e social.

Os transtornos de ansiedade não são muito comuns em crianças obesas. A ansiedade é um estado emocional com componentes psicológicos e fisiológicos, que faz parte do desenvolvimento do ser humano, podendo tornar-se patológico quando acontece de forma exagerada. Existem dois fatores que parecem prevenir a criança de transtornos de ansiedade, o grau de vaidade em uma criança não é o mesmo de um adulto, além disso, a criança não tem a exata noção das complicações que o excesso de peso poderá trazer no futuro.

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Vários estudos de obesidade em adultos mostram uma relação entre obesidade e ansiedade, destacando a ansiedade como um sintoma frequente entre os obesos adultos. Fato que não significa uma vitória, pois esta criança obesa de hoje, se não for tratada, será o adulto obeso de amanhã, exposto além de outros, aos transtornos da ansiedade.

A amargura emocional também é uma das complicações da obesidade infantil, visto que nossa sociedade enfatiza a aparência física e não vê uma pessoa obesa como sinônimo de beleza. Esse preconceito pode desencadear um processo de baixa auto-estima na criança, que se sente isolada do grupo e as vezes é isolada literalmente. Nesse contexto, a criança obesa sofre muito mais do que o adulto, pois não sabe agir diante de críticas depreciativas e os colegas por vezes não têm a dimensão do mau que estão causando ao excluir um colega acima do peso. 

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Créditos:
Texto copyright © 2010 por Alex Batalha Machado da Silva - alex.batalha@hotmail.com
Alex Batalha Machado da Silva é professor de educação física, especializado em obesidade infantil, desenvolve trabalho com crianças e adultos, tem várias publicações e reportagens em jornais e tvs, e é colunista de sites.