O Adulto
A vida, agora cercada de responsabilidades e compromissos consigo e a família pode levar algumas pessoas a abandonar o
exercício físico deixando-se dominar pelo
estresse, maus hábitos, e deterioração da saúde.
No outro lado da moeda o
excesso de exercício embalado pela estética pode igualmente ser fator de desequilíbrio físico e mental na busca de um corpo perfeito muito valorizado pela mídia.
A busca do reequilíbrio e auto-conhecimento pode começar pelas terapias alternativas tais como as
massagens, o shiatsu, a
reflexologia, o
tai-chi-chuan, a ginástica Lian Gong, a meditação e até mesmo a oração. Essas terapias levam ao conhecimento do próprio corpo ajudando a interferir nos processos psíquicos. Como qualquer terapia o ponto de partida é o querer fazer e reconhecer a necessidade.
A Terceira Idade
Chamada de terceira idade ou melhor idade e última fase, a velhice vem também cercada de muitas transformações e perdas por um lado e ganhos por outro. Do lado das perdas vem a diminuição da
força
física, da massa
muscular, da resistência, da massa
óssea, da flexibilidade, a aposentadoria mal sucedida e alguns amigos que se foram. Dos ganhos vem a experiência, a sabedoria o tempo livre de uma
aposentadoria bem sucedida e planejada para aproveitar fazendo só o que gosta e tudo o mais.
Infelizmente boa parcela da sociedade ainda vê o velho como uma pessoa chata, sem assunto e quando os tem são sempre os mesmos e repetitivos. Com isso, a maioria deles é isolado, quando não abandonados à própria sorte com suas artrites e doenças do desuso. Embora esse seja um fato real não podemos dizer que a culpa seja “só” das pessoas à volta do idoso. Boa parte deles, ao longo da vida não cuidou do corpo, “da cabeça” e do social, fazendo desse processo uma via de mão dupla. Adulto chato, na velhice fica pior.
Uma teoria de Freud dá conta de que a vida do idoso não deixa de ser o resultado de como se investiu da arte de viver. Ou seja, da capacidade demonstrada de superar os desafios e de se adaptar a novas situações e realidades impostas pela vida ao longo de várias décadas como, por assim dizer, fosse um treinamento para a terceira idade. As manias e as neuroses tendem a piorar. Se elas não foram bem “transadas” quando mais jovens, onde a idade era um fator favorável sendo mais fácil “digerir” os problemas, dos sessenta em diante tudo fica mais difícil.
O idoso pode ter fragilidade psíquica e física, mas nem sempre a física é a mais evidente podendo a física ser mais uma conseqüência da psíquica. Se ele estiver passando momentaneamente por um estado carente, com baixa auto-estima, o menor gesto de carinho, paciência e atenção das pessoas que o cercam, pode alavancar uma reação favorável. É ai que entra então uma nova e importante ciência que é a gerontopsicomotricidade recuperando a qualidade de vida dos idosos. A longevidade é uma conquista dessa ciência.
Outro ponto a ser levado em conta é o estado de humor constituindo num exercício contínuo de bem viver. Um sujeito pedante por causa do poder, na velhice, quando perde esse poder não se espera que melhore. Porque será que gostamos de alguns velhinhos e de outros não? Porque será que até as rugas de alguns velhinhos são simpáticas e a de outros demonstram a imagem ranzinza e feia? Vovô e vovó, felizmente ainda representam na nossa sociedade a imagem do bom velhinho e da velhinha sorridente. Pessoas que aprendemos a gostar ainda na infância.
Assim como um prédio precisa de boas estruturas, o idoso seguro de si, segundo os especialistas, depende de alguns fatores tais como: contato social adequado, ocupação, segurança social e saúde. Representa, por assim dizer, os pilares de uma velhice saudável e com
qualidade de vida.
A psicomotricidade na vida do idoso tem tanta ou mais importância como na infância. Na infância por conta da formação do ser humano, na terceira idade a recuperação e/ou manutenção das atividades funcionais mantendo-o independente por mais tempo. Os índices estão aí para provar que os idosos adeptos à atividade física regular, à ocupação saudável, à leitura, à escrita, aos trabalhos manuais entre outras atividades, estão vivendo mais e melhor. Em todas as modalidades esportivas, especialmente a corrida, as faixas etárias que mais cresceram nos últimos 10 anos, tanto em número de adeptos como melhores índices de performances foram as superiores a 60 anos.
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Para
Refletir: A diferença entre o mandante e o comandante é na reação dos subordinados quando chega no setor de trabalho. “Que saco, ele chegou!” ou “Que bom, ele chegou!” Moraes 2010.
Sobre a Ética: Tem melhores resultados profissionais quem procura fazer o melhor que pode sem se preocupar em ser melhor que o outro. Moraes 2010.
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