O
que são rimonabanto e
acomplia
O
rimonabanto é um remédio para tratamento da obesidade cujo principal efeito é
a supressão de apetite. Na Europa o rimonabanto é indicado para tratamento de
pessoas com índice de massa corporal acima de 30 ou acima de 27 com fatores de
risco como diabetes.
Até 2007 o rimonabanto era disponível em 38 países,
sendo que no Brasil ele é comercializado pelo Sanofi-Aventis com o nome de
acomplia.
Efeitos colaterais
da acomplia (rimonabanto)
Depois da introdução da acomplia, estudos independentes sugeriram que os
efeitos colaterais seriam mais comuns e fortes do que os apontados nos estudos
clínicos do fabricante. Dentre os efeitos colaterais, depressão é freqüente.
Nenhum paciente com problemas neurológicos (como por exemplo mal de Parkinson,
esclerose múltipla e doença de Alzheimer) deve tomar rimonabanto.
Outros
usos possíveis da
acomplia (rimonabanto)
Largar o cigarro
Descobriu-se que acomplia ajuda alguns
fumantes a largar o cigarro. O laboratório Sanofi-Aventis
está atualmente realizando estudos para determinar o possível valor da
acomplia na terapia para largar o fumo. Os estudos visam determinar o efeito do rimonabanto
para largar o fumo e a prevenção de ganho de peso em pessoas que pararam de
fumar. Resultados iniciais indicam que o rimonabanto seria eficiente para ambos
os usos.
Largar
o vício com drogas
Assim como poderia ajudar a largar o cigarro, acomplia também auxiliaria terapias contra o vício de drogas. Estudos indicam que o rimonabanto
poderia auxiliar a largar o vício de cocaína, álcool e opiáceos (drogas
derivadas do ópio como morfina e heroína).
Nota
de 28/08/2008 - Proibição
do
acomplia (rimonabanto)
Em
Agosto de 2008 a Sanofi-aventis, fabricante
do acomplia, decidiu suspender a comercialização deste remédio em todo o
mundo seguindo a orientação da Agência Européia de Medicamentos
(Emea). Segundo a Emea, estudos mostraram que
pacientes que utilizavam acomplia tiveram o risco de desenvolver problemas psiquiátricos
dobrado. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
seguiu as orientações da Emea e suspendeu o uso e o comércio do acomplia.
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