Riscos e benefícios da reposição hormonal

Há outros riscos ou benefícios associados à reposição hormonal?

Câncer de cólon

Depois de 5 anos de acompanhamento de mulheres usando estrogênio mais progestina, o estudo WHI (Women's Health Initiative) relatou uma redução de 37% de casos de câncer cólon-retal comparadas às que tomaram placebo (2). Em média, os pesquisadores descobriram que se um grupo de 10.000 mulheres tomar estrogênio mais progestina durante 1 ano, haveria 6 casos a menos de câncer de cólon em relação às que não usaram hormônios. O estudo do WHI sobre o uso de estrogênio sozinho dará informação se ele tem efeito similar.

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Coágulos sanguíneos

Dados do estudo do WHI mostraram que mulheres que usaram estrogênio mais progestina tiveram o dobro da taxa combinada de coágulos sanguíneos nos pulmões e pernas (2). Em média, os pesquisadores descobriram que se um grupo de 10.000 mulheres tomar estrogênio mais progestina durante 1 ano, haveria 18 casos a mais de coágulos em relação às que não usaram hormônios. Outros estudos têm consistentemente relatado elevação no risco de coágulos sanguíneos no pulmão (embolismo pulmonar) e veias profundas com o uso de hormônios (27, 28, 29)

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Infarto

Dados do estudo do WHI mostraram uma elevação de 41% na incidência de infarto em mulheres usando estrogênio mais progestina comparadas às que não usaram hormônios (2). Um acompanhamento mais longo dessas mesmas mulheres relatou um aumento de 37%, somando 7 casos adicionais de infarto para cada 10.000 mulheres por anos de terapia de reposição hormonal comparadas à que não usaram hormônios (30). Estudos de observação anteriores tiveram resultados conflitantes em relação ao risco de infarto, porém dois estudos clínicos menores não mostraram efeitos significativos em relação ao infarto em mulheres tomando estrogênio sozinho (31) ou combinado com progestina (32).

Doença na vesícula biliar

Estudos anteriores têm mostrado consistentemente que mulheres que usaram estrogênio mais progestina tiveram o risco de doença na vesícula biliar aumentado (28, 33, 34).

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Perguntas e respostas sobre reposição hormonal na menopausa


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Créditos:
National Cancer Institute
Tradução: © Hélio Augusto Ferreira Fontes

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