O que é sexologia
A sexologia é a ciência que estuda interesses, comportamentos e funções sexuais. Na sexologia moderna, pesquisadores aplicam instrumentos de vários campos acadêmicos, como biologia, medicina, psicologia, estatística, epidemiologia, sociologia e antropologia.
Sexologia estuda o desenvolvimento sexual e de relacionamentos sexuais, assim como mecanismos de intercursos sexuais. A sexologia também documenta a sexualidade feminina, masculina e de grupos especiais como deficientes, crianças e idosos. Sexologia estuda ainda disfunções, desordens e variações, como disfunção erétil, frigidez feminina e ejaculação precoce.
História da sexologia
Ainda que existam trabalhos dedicados ao sexo desde a antiguidade, o estudo científico do comportamento sexual começou no século 19. Mudanças nas fronteiras nacionais naquela época colocara em conflito leis que eram liberais sexualmente com as que criminalizavam comportamentos como o homossexualismo. A sociedade alemã coordenou pesquisas sexuais por disciplinas acadêmicas tradicionais, ficando na
vangarda da sexologia. Essa liderança acabou com o regime nazista, que acabou com o Instituto de Sexologia em Berlim
Depois da Segunda Guerra Mundial, a sexologia
experimentou uma renascença, começando com os estudos norte-americanos de comportamentos, funções e disfunções sexuais. Isso deu nascimento à terapia sexual.
Sexologia feminina
A sexologia feminina é uma conseqüência natural de estudos da sexologia que focam da interseccionalidade do sexo em relação à vida sexual da mulher. Sexologia feminina compartilha muitos princípios com o campo geral da sexologia. Ela não
tenta prescrever um certo caminho de “normalidade” para a sexualidade feminina, mas somente observa e nota formas diferentes pelas quais as mulheres expressam sua sexualidade. Esse é um campo novo, mas que está crescendo rapidamente.
Temas da sexologia feminina
Muitos dos tópicos do estudo da sexologia incluem (mas não estão limitados a) direitos reprodutivos, trabalho e sexo, identidade gay e trans-sexual, casamento, pornografia e papéis sexuais. Muito do trabalho da sexologia feminina tem sido feito após a liberação sexual das décadas de 60 e 70, com a introdução de métodos eficientes de contracepção, visibilidade gay e trans-sexual, e ondas mais fortes de mulheres tomando conta de sua própria vida.
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