O que é síndrome do QT longo
A síndrome do QT longo é uma desordem da atividade elétrica do coração. Ela pode fazer com que a pessoa desenvolva ritmo cardíaco súbito, incontrolável e perigoso chamado arritmia, em resposta a exercício físico ou estresse. Nem todos com síndrome do QT longo desenvolvem ritmos cardíacos perigosos. Porém, se isso ocorrer, pode ser fatal.
O termo “QT longo” refere-se a padrão anormal visto em um eletrocardiograma, um teste que detecta e registra a atividade elétrica do coração. O intervalo QT registrado no eletrocardiograma corresponde ao tempo no qual as câmaras inferiores do coração (ventrículos) são acionadas para contrair e então constroem o potencial para contrair novamente. Em pessoas com síndrome do QT longo, esse intervalo é maior do que o usual. Isso pode perturbar o batimento cardíaco e provocar ritmo anormal perigoso.
Muitos casos de síndrome do QT longo são herdados, o que significa que a pessoa nasce com essa condição e a tem por toda a vida.
Estresse emocional e exercício físicos (especialmente a natação) que fazer o coração bater rápido tendem a engatilhar ritmos cardíacos anormais em pessoas com síndrome do QT longo tipos 1.
Já na síndrome do QT longo tipo 2, ritmos cardíacos anormais podem ser engatilhados por sustos ou outras emoções extremas.
Na síndrome do QT longo tipo 3, batimento cardíaco lento durante o sono pode provocar ritmo cardíaco anormal.
Síndrome do QT longo adquirida, ou não-herdada, pode ser provocada pro certos medicamentos ou outras condições médicas.
Prognóstico para pessoas com síndrome do QT longo
Mais da metade das pessoas que têm síndrome do QT longo herdada e sem tratamento morrem dentro de 10 anos. Porém, para muitas pessoas com síndrome do QT longo, mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos podem ajudar a prevenir complicações perigosas e aumentar a expectativa de vida.
Algumas dessas mudanças no estilo de vida e tratamento incluem:
* Evitar atividade física extenuante.
* Evitar barulhos alarmantes.
* Tomar medicamentos para o coração chamados beta-bloqueadores.
* Ter um aparelho médico implantado, como um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável, que ajuda a controlar ritmos cardíacos anormais.
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